Quarta-feira, 08.10.08

Em texto anterior, referia-me eu à desvalorização e ao esgotamento dos professores, em virtude das políticas e da postura do Ministério da Educação. Pois bem, lendo a edição de hoje – 08/10/2008 –, do Jornal de Notícias, ficamos a saber que, neste ano de 2008, já se reformaram quase quatro mil professores e educadores de infância! O mesmo jornal compara o mês de Setembro deste ano com o do ano anterior, concluindo que o número de aposentados mais do que duplicou: de 249 passou para 510! Muitas destas aposentações são aposentações antecipadas! Perante estes indicadores, o mesmo jornal conclui que, de duas uma: ou os professores estão a ficar mais velhos ou cansados. Uma vez que parece pouco crível que a população docente tenha envelhecido brutalmente e que muitos professores pedem a reforma antecipadamente, sujeitando-se às respectivas penalizações, a resposta mais provável é o seu cansaço, conclui ainda o mesmo jornal.

Com estes indicadores, estamos perante um sinal de alarme que não é possível ignorar! É também com isto que o Governo do partido dito socialista deverá ser seriamente confrontado na Assembleia da República e não só! Para onde estamos a caminhar? Para onde está a caminhar o sistema educativo português?
Há um outro indicador que é importante também não se perder de vista: está a diminuir o número de finalistas na via de ensino. Se compararmos o número de finalistas no anterior concurso de docentes com o concurso de docentes deste ano, verificamos em termos globais, essa diminuição. Não é, de facto, uma diminuição significativa, mas em todo o caso é uma diminuição. No próximo concurso de docentes, poderemos perceber se ela desaparece ou se se mantém ou, até mesmo, se aumenta. Estou convencido que se vai manter ou, até mesmo, aumentar. As razões disso podem ser várias, mas a seu tempo serão concerteza objecto de uma reflexão mais precisa.
Parece não restarem dúvidas quanto ao cansaço e à desmotivação, cada vez maiores, dos professores. Um dos erros de palmatória do Governo foi pensar que poderia implementar uma série de mudanças a seu belo prazer, pelo facto de dispor de uma maioria absoluta no Parlamento. Se as eleições legislativas fossem hoje, o PS ainda teria maioria absoluta? É minha convicção que não e, aliás, a última sondagem do Diário Económico indicou precisamente isso. Mas mais do que pensar que poderia implementar essa série de mudanças, a seu belo prazer, o erro de palmatória reside no facto de o Governo pensar que poderia fazer toda uma mudança na educação, castigando os professores com um Estatuto da Carreira Docente profundamente injusto e com uma avaliação de desempenho também ela injusta! Acresce a isto o grave facto de a senhora Ministra da Educação não ter perfil democrático e demonstrações de ausência desse perfil é coisa que não lhe falta!
 
Nota: link para a notícia do JN[e Reacção de Valter Lemos]
 
Contributo enviado por: Pedro Miguel Almeida


publicado por GP/PSD às 14:50 | link do post | comentar | ver comentários (3)

A formação cívica, cultural e comportamental é ministrada, entre nós e, creio, não exclusivamente, por três agentes fundamentais a saber: a casa paterna, a escola e os audiovisuais, isto é, os pais, os professores e a televisão.
Esta ordem é absolutamente arbitrária: tem a ver com os sítios, os tempos e outros factores aleatórios. E não tem nada a ver com as “vítimas”, quero dizer: as crianças.
Por motivos óbvios, durante os primeiros meses de vida, os pais ainda tem alguma exclusividade na sua educação. Dentro em breve sejam amas, ou educadoras infantis, primeiro, professores, a seguir e televisão, sempre, substituir-se-ão àqueles que mal tiveram tempo de usar do seu atributo mais nobre e digno.
Querendo qualificar a acção educativa exercida sobre as crianças pode dizer-se que, como vimos, os pais estão cada vez mais ausentes. A educação desenvolvida por eles é, hoje, uma abnegação, porque dedicação a tempo parcial, porque muitas vezes condicionada pelo contraditório da escola moderna, progressista e carente de valores instilados no seio da família. Contudo, outras condicionantes se sobrepõem à abnegação paternal: o tempo disponível depois do trabalho, das canseiras e das preocupações. Então a primeira educação, a mais determinante da personalidade, sai, fatalmente, prejudicada.
A escola podia substituir-se no que ainda seria susceptível de recuperação. Mas não substitui. A escola actual não é já a fonte de conhecimento e de virtudes. Pelo menos, apenas. É mais um laboratório de testes e cobaias, onde os químicos ou os inertes são seres humanos em formação e onde, muitas vezes, germina a violência que vai, depois, exercitar-se nas pessoas, nos bens, nas ruas e nas estradas. Mas, antes exibe-se, perante professores impotentes e desautorizados. Porque quem o deve fazer, ainda não impôs condições aos professores para desenvolver com rigor a sua função pedagógica nem exigiu aos alunos a sua dedicação exclusiva ao estudo e à aprendizagem. E, a uns atribuir autoridade e a outros prescrever disciplina. Ressalvem-se, no entanto, alguns dos protagonistas – professores e alunos – idealistas, quixotescos que se angustiam com o presente frustrante e um futuro incerto.
Contributo enviado por: Manuel Soares Traquina


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Terça-feira, 07.10.08

Começo por referir que nunca houve um Governo que manifestasse tanto desprezo pela classe docente! Veja-se este facto sintomático: o Ministério da Educação, no seu site, não teve sequer uma palavra a propósito do dia dos professores!

Em Portugal está-se a assistir a um fenómeno que, mais do que preocupante, é gravíssimo: uma total desvalorização dos professores e uma degradação imensa da educação! Uma sociedade que não valoriza os seus profissionais de educação é uma sociedade decadente! Em alguns órgãos de comunicação social é possível ler-se on-line alguns comentários cujos conteúdos são verdadeiros ataques aos professores na sua globalidade e há pessoas, exteriores ao mundo da educação, que se acham no direito de opinar sobre medidas respeitantes à classe docente, mas sem nada entenderem das mesmas!
Uma das grandes intenções que está na base das várias medidas do Ministério da Educação e que aos professores dizem respeito é o puro economicismo! Dividir a carreira docente em professores e professores titulares, além de ser uma medida anacrónica, nada mais visa do que introduzir dificuldades acrescidas à progressão na carreira. Passar o início da redução da componente lectiva, por idade, dos 40 para os 50 anos é outro exemplo de medida que nada mais visa senão o puro economicismo e representa uma das medidas mais gravosas porque leva a um esgotamento prematuro dos professores, num quadro em que, já de si, o mundo da educação se vai complexificando cada vez mais.
Poderemos reconhecer que o anterior modelo de avaliação de professores precisava de ser revisto. Só que o modelo que o Ministério da Educação quer à viva força implementar contém profundas injustiças e não foi devidamente pensado. Por outro lado, o processo deve ser devidamente auditado e participado. Nisto, estou de acordo com o professor Canavarro. Esse modelo de avaliação, além de conter em si mesmo, profundas injustiças, é gerador de outras tantas. Isso mesmo levou já a Fenprof a solicitar ao Ministério da Educação uma reunião com carácter de urgência. Isto já para não referir as montanhas de burocracia associada ao novo modelo de avaliação, em que os professores estão atolados!
Outra das medidas anunciadas pelo Ministério da Educação consiste na introdução do factor avaliação de desempenho em sede de concurso de professores. Numa primeira proposta, o Ministério estabelecia que o Excelente valeria 5, o Muito Bom valeria 3, o Bom valeria 2 e outras situações valeriam 0. Em nova proposta, estabelece que o Excelente valha 3 e o Muito Bom valha 2, sendo que o Bom e o Regular nada valem! Isto é, não só nada valem, como não se estabelece qualquer diferenciação entre o Bom e o Regular! Parece uma atitude de gozo!

 

Contibuto enviado por: Pedro Miguel Almeida


publicado por GP/PSD às 14:03 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Segunda-feira, 06.10.08
No Mundo em que vivemos, a Educação tem um papel vital, que deverá permitir aos cidadãos um crescimento nas suas diferentes dimensões. Deve ter lugar em diversos espaços que vão para além da escola e que cada vez mais deve ser concretizada ao longo da vida.
Mas o primeiro, e principal espaço educativo, é a escola, e é obrigação do Estado proporcionar a todos os cidadãos uma sólida formação de base, capaz de garantir o justo e livre acesso dos jovens à Educação, como forma privilegiada de ingresso numa carreira promissora, e acima de tudo de uma salutar inserção social.
É também na escola que os professores têm um papel fundamental na educação dos alunos. Casos há, em que os professores são até a única pessoa que pode educar o aluno. O papel do professor na sociedade é muito importante, mas hoje em dia, os próprios professores parecem, por vezes, não se aperceber disso.
Todos os anos se fala muito no concurso dos professores, e a propósito disso sublinho o problema que há em relação aos destacamentos. Existem vários pedidos de destacamento falsos (com atestados falsos), de professores que querem ultrapassar "pela direita" os colegas. Assim, há professores com problemas e deficiências aos quais não é dado o destacamento, em detrimento dos tais "falsos".
Ora, como podem estes "falsos" professores, sem princípios, sem valores e até sem escrúpulos, ensinar seja o que for às nossas crianças e aos nossos jovens. A escola não se esgota nos livros, programas ou notas. É muito mais do que isso, ou pelo menos, deveria ser.
Exige-se uma mudança na maneira de pensar de todos os intervenientes no processo educativo (Tutela, Professores, Alunos e Encarregados de Educação). É preciso dar à Educação o valor que esta realmente tem na vida de um jovem, valor esse que é muito maior do que qualquer objecto material – como o "Magalhães" – que se lhe possa oferecer.
É necessário tomar medidas que se mostrem fundamentais para que possamos proporcionar uma Educação com qualidade às crianças e aos jovens. Eles que são o nosso futuro, e merecem ter algo mais do que uma mochila carregada de livros ou um computador. Mais uma vez, a Educação não se esgota nos livros, programas ou notas, é muito mais do que isso.
Urge então, apostar na Educação como o pilar de uma comunidade equilibrada, tomando medidas diversificadas. Apostar numa política educacional baseada na igualdade de oportunidades, na liberdade e na solidariedade para que se assegure a todos os cidadãos, o desenvolvimento integral e harmonioso das suas potencialidades e a possibilidade de contínuo aperfeiçoamento, de acordo com os seus desejos e as necessidades comunitárias.
 
Um contributo enviado por: Luís Teixeira de Melo Almeida Santos


publicado por GP/PSD às 18:32 | link do post | comentar | ver comentários (5)

A extinção das escolas técnicas e dos liceus, em nome de um pretenso ensino “democrático”, independentemente das vocações ou capacidades cognitivas dos alunos, é uma aberração nacional pós 25 de Abril merecedora da crítica que foi feita em França, por Jean-Luc Melénchon, figura socialista com elevada audição no respectivo sistema educativo: “ O collège único é uma ficção, um igualitarismo funcional que nada tem a ver com a igualdade real” (“L’Express”, 22 de Março de 2001).

   Paradoxalmente, esta medida, tomada por uma certa esquerda portuguesa, em evidente ingratidão para com os tempos em que classe operária era o esteio do comunismo, levou ao desaparecimento, da noite para o dia, das escolas  industriais e comerciais com tão boas provas dadas na formação de técnicos competentes: electricistas, mecânicos de automóveis, contabilistas, etc. Desta forma dita progressista, ficou o país carenciado de mão-de-obra qualificada, verdadeiro motor do seu desenvolvimento económico e social.
   Actualmente, uma percentagem considerável de finalistas do ensino básico (que passam de ano como cão por vinha vindimada) está deficientemente preparada quando entra, quase à força,  nas actuais escolas secundárias, encontrando, posteriormente,  escolhos sem fim que a torna náufraga do mar proceloso do ensino universitário, a não ser que recorra à bóia de um certo ensino superior universitário privado. Mas mesmo parte desse ensino, após anos de passagem de diplomas que envergonham o país, parece ter os dias contados, a exemplo das recentes extinções de universidades privadas criadas para aumentar o ego dos incapazes de um percurso académico exigente porque, segundo Anton Tchekhov, “ a universidade revela todas as incapacidades, inclusive a incapacidade”.
   Nos anos 60, o Prof. Francisco Leite Pinto, então ministro da Educação Nacional, disse ironicamente haver duas maneiras de mentir: uma é não dizer a verdade, outra fazer estatística. Hoje em dia, com finalidades estatísticas (tão caras ao Partido Socialista e de que o actual Ministério da Educação se fez fiel servidor), deixar passar os alunos nos três ciclos do ensino básico, sem testar as suas aprendizagens, poderá colocar Portugal na vanguarda de países europeus mais desenvolvidos. Mas, por outro lado, em termos de alfabetismo funcional e cultural, este relaxe corre o risco de situar o país no lugar de lanterna vermelha de regiões do terceiro mundo.
   Por ser um acérrimo defensor de um ensino técnico dignificado e ter sido, para além de docente liceal e universitário em Portugal, professor durante muitos e saudosos anos da Escola Industrial Mouzinho de Albuquerque, na então Lourenço Marques, não posso deixar de registar com apreço a nota de abertura do respectivo “site”, intitulado “Os nossos professores”. Reza ela:
   

 

Um contributo enviado por: Rui Baptista



publicado por GP/PSD às 16:45 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Ao longo dos três últimos anos, o Governo anunciou inúmeras reformas na Educação. Em inúmeras acções públicas tem-se afirmado bem sucedido. Será um sucesso real ou propaganda enganosa?

Comecemos pelo Ensino Pré-escolar.
Em 3 anos, apenas ouvi a Ministra avançar com a possibilidade de este ser transferido para a alçada das IPSS’s.
Enquanto isso, em 2007, 12% das crianças inscritas num Jardim de Infância Público não teve vaga (dados da Inspecção-Geral da Educação).
 72 mil crianças não frequentam nem o ensino público, nem o privado.
Creio que Ministra desconhece a importância do pré-escolar na predisposição da criança para o mundo do conhecimento, para não falar da relevância na sua socialização…
Aliás, julgo até que a Dra. Maria de Lurdes Rodrigues desconhece que o Pré-Escolar está entre as atribuições do seu Ministério.
No Ensino Profissionalizante, registo com agrado o aumento do número de vagas. Interrogo-me, porém: haverá salas de aulas preparadas para este exponencial aumento de cursos? Ou acharão na 5 de Outubro que cadeiras e mesas são o que basta para ministrar, por exemplo, um curso profissional de informática ou de mecânica?
Não se tendo verificado nos últimos anos profundas alterações nas infra-estruturas escolares, parece-me que (também aqui) este Governo trabalha apenas para falaciosas estatísticas.
Também no que toca à classe docente, a situação agudiza-se.
Se, inicialmente, assinalei como positiva a ideia de avaliar os professores, como defensora da meritocracia, já a forma adoptada me merece desconfiança e desagrado.
Seja por circunscrever, em termos de avaliação, a actividade de um docente aos últimos 7 anos, seja por preterir descaradamente a componente pedagógica em detrimento da componente dirigista, os critérios adoptados sugerem injustiça e suspeita.
As declarações da senhora Ministra em que, veladamente, acusa os docentes de laxismo e de falta de profissionalismo, desgastam e corroem a imagem dos professores. Não é, por isso, de estranhar que a relação professor/aluno se deteriore, e os casos de violência e de indisciplina se multipliquem. Perdeu-se o respeito, perdeu-se o pudor!        
A criação do Dia do Diploma, uma pomposa cerimónia de entrega de diplomas aos melhores alunos – que se repetiu por todo o país – indiciaria uma nova política de reconhecimento do mérito e de promoção de excelência e de rigor no Ensino. No entanto, sem demora concluímos que o Dia do Diploma é uma clara contradição ao facilitismo gritante de que este Governo faz profissão de fé.
Começando nos exames nacionais e acabando na abolição das provas globais no 9º ano (em que a Ministra diz almejar 100% de aprovações em 2010, na transição para o ensino secundário), passando pela avaliação dos professores em que um dos critérios é as notas dadas aos seus alunos.
Um ensino sem exigência será sempre causa de atraso de um povo. Era extremamente importante que o exemplo de exigência começasse no Conselho de Ministros. 
 
Contributo enviado por: Margarida Balseiro Lopes, d'O Sancho Pensa


publicado por GP/PSD às 14:15 | link do post | comentar | ver comentários (2)

Domingo, 05.10.08

No sentido de contribuir para o debate, procurarei limitar-me a aspectos concretos da politica desastrosa que vimos tendo, por parte de uma equipa ignorante da realidade do país e das escolas:
1- Docentes: Estão desmotivados, esmagados em burocracia, perdem horas intermináveis nas escolas em reuniões inconsequentes e em actividades sem conteúdo prático, falta-lhes tempo para preparar aulas materiais, corrigir testes/trabalhos, enfim para se dedicarem aos seus alunos e ensinar. No entanto trabalham semanalmente muito mais horas para além do limite legal, sendo normal gastarem-se 40, 50 horas por semana, mais de 50% em actividades inúteis e burocracia. Para completar o desespero e a revolta reinantes, viram o seu estatuto económico e social denegrido e contam com uma carreira, inexplicavelmente dividida em duas categorias, com o único propósito de pagar menos, baseada no exercício de cargos que, nada tem a ver com o mérito no exercício da sua principal tarefa que é, ou devia, ser ensinar. A burocracia reina e ensinar, preparar os jovens para um mundo cada vez mais exigente em termos de conhecimentos e competências, não interessa e é perfeitamente marginal. Interessa sim conseguir melhorar as estatísticas do falso sucesso escolar. O ambiente nas escolas é insuportável, o trabalho em equipa é difícil e todos vivem obcecados com a avaliação de desempenho, um modelo que demonstra a ignorância e incompetência deste governo  na gestão de recursos humanos È preciso que todos os alunos transitem, independentemente de terem ou não aprendido alguma coisa, de terem ou não ido à escola de terem ou não comportamentos sociais e de cidadania adequados. 

Contributo enviado por: Guedes da Silva, Professor de Economia

 



publicado por GP/PSD às 15:30 | link do post | comentar | ver comentários (3)

Estranho profundamente o silêncio da sociedade civil à volta de certos assuntos respeitantes a esta ou àquela classe social. Dá a impressão que estamos todos de costas voltadas. Os que se sentem bem, porque se sentem bem querem que os que estão mal se amanhem; onde está a solidariedade democrática de 25 de Abril?
Mais me repugna o facto de a classe política estar também ela a marimbar-se; dando a impressão que os deputados da oposição só se limitam a “coçar para dentro” porque é uma das classes bem.
Mesmo alguns deputados do meu partido – o PSD – não escapam a este meu desabafo.
Esta estranheza só é superada pela tristeza que sinto quando leio e ouço os comentários espalhados pelas ruas, televisões e jornais que tentam humilhar e envergonhar os professores, ainda mais quando me apercebo que grande parte desses comentários tem a sua origem no Governo e em particular no Ministério da Educação.
Sou professor, ou melhor, era-o até algum tempo atrás, pois o Executivo PS quer agora implementar uma prova de avaliação de conhecimentos e competências que ateste quem tem efectivamente capacidade para o exercício da função docente; portanto, a partir do momento que esta medida for avante, até realizar a dita prova, não serei mais professor, e passarei a ser simplesmente uma pessoa com uma licenciatura de 5 anos em Ensino de Matemática e um mestrado de 2 anos em Ensino de Matemática, ambos tirados numa universidade reconhecida pelo Estado, a Universidade de Aveiro.
 

Um contributo de: Antero C. Preto Ferreira Neves


publicado por GP/PSD às 11:54 | link do post | comentar | ver comentários (3)

O ensino era para os que podiam e queriam, agora, é para todos, quer queiram quer não, do apuro da melhor colheita passou-se à extracção de vinho de toda a casta, até o humilde vinhateiro teme pelo resultado. O ensino que na diversidade oferecia escolha aos alunos, tratando desigualmente o que era desigual (a verdadeira igualdade) com Liceus, Escolas Técnicas e Escolas Comerciais, passou a trabalhar na unidade a amálgama da juventude, massa humana, como seres indistintos, indistinguíveis, uniformes e conformes.
Em vez de fazer-se evoluir a Escola “tradicional”, construiu-se sob as suas ruínas, canibalizou-se, e o edifício actual ficou doente, doente. O remédio foi-se ministrando em implacáveis cortejos de remendos, consertos, arranjos, reparações, refazimentos, e revolvimentos, a que se foi dando o eufemístico nome de Reforma do Ensino, do qual redundou o actual estado de aparente “baixo nível”. No fim, a Escola Pública passou mesmo a não servir todos, discriminando quem não pode, na medida em que só “nivela” os seus, com explicações, quem pode. Esta mudança criou a verdadeira escola da desigualdade. Este é o juízo concorde dos ensinantes apaixonados e preocupados chefes de família.
 


Contributo enviado por: José Fernandes Basto



publicado por GP/PSD às 08:13 | link do post | comentar | ver comentários (1)

À força de duvidar, chega-se a conhecer a verdade? (Descartes)
 

Em longos anos que só uma forte crença suporta, tenho-me batido pela criação de uma Ordem dos Professores. Com essa intenção, afadiguei-me em longas consultas de textos para desmontar argumentos, a contrario, mas sem suporte consistente, como sejam, por exemplo, não exercer o docente uma profissão liberal, mesmo que stricto sensu, e terem todas as ordens anteriores a 25 de Abril a sua génese bastarda em filiação do Estado Novo, sofrendo, com isso, do pecado original de associação
corporativa com a exclusão intencional dos sindicatos nacionais, também eles, porém, integrados na política do Estado Corporativo,  através do decreto-lei 23050 de 1933.
Fica-me a esperança que as respostas às dez perguntas que aqui deixo possam ajudar a colmatar omissões da minha argumentação ou mesmo a melhorar alguns dos seus pontos fracos. As perguntas são:

1. Porque será que tantos estratos laborais de formação académica  superior se estruturaram em ordens profissionais e outros, com formação escolar de igual exigência, se limitam a ansiar por idêntico
estatuto?
2. Porque será que os psicólogos lutaram anos a fio pela sua Ordem e  se regozijam hoje por a terem finalmente conseguido ?
3. Porque será que a Fenprof, o sindicato com maior representatividade em número de associados, se inquieta tanto só de ouvir falar na criação da Ordem dos Professores?
 

Contributo enviado por: Rui Vasco Júlio Pereira da Silva Baptista



publicado por GP/PSD às 03:00 | link do post | comentar

Sábado, 04.10.08

Pessoa amiga lança-me o repto: vá lá, toca a participar no blogue do PSD (sobre educação). Está bem, então.

Uma pessoa é amiga de outra pessoa – ou até de um animal, de uma pedra, de uma árvore vetusta, não esqueçamos as árvores – se tem por ela lembrança, modo de avivar o pensamento, ao despertar um lugar para si.
Uma pessoa é amiga de uma causa, de um feixe de ideias susceptível de ter um nome, seja educação seja viver, se há pontos no dia a dia em que esse designativo encaixe bem.
O campo educacional vê-se endemicamente atravessado por ondas e corpúsculos que, se nele têm intenção de iluminar o caminho, frequentemente o tornam feio, penoso a dobrar, difícil por que esvaziado de sentido, tal é o que espera quem o queira, possa ou deva percorrer, ao fim de cada ciclo ou fase. Com efeito, passadas claramente três décadas, um século clássico, em que liberdade ganhou corpo, o que vemos, o que sentimos, o que podemos esperar?
Manuais escolares – a preços de mercado, bem apresentados, infantilizando, frequentemente, os utilizadores, não dá vontade de os guardar por muito tempo, com raras excepções.
 
Contributo enviado por: Carlos Sambade, Professor na Escola Secundária da Maia


publicado por GP/PSD às 23:22 | link do post | comentar

Na sequência do debate sobre educação, é com muito prazer que participo nesta discussão pública em prol do Nosso Ensino.
No meu caso como trabalho numa instituição de Ensino Superior gostava que houvesse uma maior aposta na internacionalização do nosso Ensino Superior. Para isso é preciso que as Universidades apostem na oferta formativa à disposição e a divulguem para cativar mercados emergentes e mais importantes, como os de maior afinidade.
Isto não é novo, mas é o que se passa lá fora, se tomamos tantas vezes o exemplo de alguns países da União Europeia, neste caso devemos copiar o que alguns países fazem.
Deveria se criar um plano, com os esforços conjugados entre os Ministérios da Educação, Ensino Superior e Negócios Estrangeiros para ir buscar lá fora alunos e professores através de intercâmbios de forma a que as elites de amanhã desses países tenham afinidade com o nosso país.
Países emergentes como a India e China são mercados de eleição onde se conjuga a necessidade e procura pelas mais prestigiadas Universidades, que obviamente temos no nosso país, mais, temos condições únicas para tal.
Portugal é um país seguro, tem condições climáticas muito amenas, condições de vida não muito caras, está inserido na Europa das oportunidades e tem preços considerados mais baixos no ensino do que no resto dos principais países europeus.
Hoje o que se passa é que as Instituições de Ensino Superior estão sem meios a tentar procurar sozinhas estes projectos, com gasto de dinheiro que nos primeiros anos não terá o retorno desejado, demorará anos a cimentar uma posição, ainda mais sem o apoio central das políticas do país.
É por isso necessário acordar para esta situação, pelo que aqui deixo a minha contribuição.
Com os melhores cumprimentos,
 
Contributo enviado por: Pereira da Costa



publicado por GP/PSD às 17:12 | link do post | comentar

Estou preocupado com o actual rumo que o ensino em Portugal está a tomar. Primeiro porque sou Pai e depois porque sou Professor. As sucessivas alterações produzidas por despachos e decretos leis que tem chegado às escolas, têm descaracterizado a função da escola. A alteração do estatuto da carreira docente e do estatuto do aluno lançou uma profunda confusão no funcionamento das escolas. A ministra toma decisões apressadas só para poder dizer que pior que decidir é não fazer nada. Actualmente os Professores passam mais tempo na escola com tarefas burocráticas, do que a planificar e acompanhar devidamente os seus alunos. O número de alunos por turma, o numero de turmas atribuídas a cada professor e também disciplinas atribuídas a professores que nunca as leccionaram fazem dos professores meros tarefeiros, fazendo mais ocupação de alunos, do que ensinando alunos.

 

Contributo enviado por: Valdemar Gomes



publicado por GP/PSD às 16:58 | link do post | comentar

O nosso País pode definir-se por uma capacidade galacto-legislativa ímpar, capaz de convencer gente menos esclarecida e reclamante de lucidez. Quão arredios da perspicácia andam os membros do Governo a pensar que nisto não se hipoteca uma ou mais gerações. Mudam-se critérios de regulação do sistema, a contento de uma regra de imagem politizada por estatísticas para estrangeiro ver, sem perceber.

Um contributo enviado por: Hélder Ramos



publicado por GP/PSD às 06:00 | link do post | comentar

Sexta-feira, 03.10.08

Numa iniciativa que se saldou num enorme sucesso, o Grupo de Mulheres do PSD de Vila do Conde organizou, na passada semana, um «Fórum Educação».
Quem esteve presente ouviu coisas de estarrecer, algumas que bastaria o recurso ao senso comum para serem corrigidas. A contestação à política educacional governativa é tão vasta e uniforme  que, a crer na sua integridade de opiniões, não deve haver um único professor a votar no PS nas próximas legislativas. É a Lei da Avaliação, a da Autonomia das Escolas, são as medidas avulso que nada resolvem, pela simples razão que não há estratégia, mas apenas uma escolha casuística de acções.
Veja-se, por exemplo, o caso do computador Magalhães. Passando ao lado de que aquele produto já tem dois anos no mercado, não tenho o mínimo problema em aplaudir esta iniciativa. È fantástica a ideia de que cada aluno, na sala de aulas, possua um computador. Acontece que este equipamento, por si, não tem valor didático. Porque um computador é apenas uma ferramenta de trabalho, um auxiliar electrónico na acção educativa. Não é por existir um computador para cada aluno que os níveis de literacia e de sucesso escolar irão aumentar. 
 

 

Contributo enviado por: Pedro Brás Marques, Vereador na CM de Vila do Conde



publicado por GP/PSD às 15:10 | link do post | comentar | ver comentários (4)

É como simples cidadão, que se preocupa com a Educação em Portugal, que tomo a liberdade,  que é um direito de cidadania , de  lhes enviar o meu contributo para uma discussão aberta a toda a Sociedade Civil .
As conclusões de tal debate  deveriam ser apresentadas em lugar público, aberto a todos  os interessados nesta problemática.
Gostaria de igual modo, já que é um incentivo, que as várias posições em debate fossem sendo enviadas a todos aqueles que de algum modo se interessam pelo Ensino e pela Educação em Portugal, para os respectivos endereços electrónicos, para assim se poder acompanhar a evolução dos trabalhos sobre tal tema.
Como cidadão atento a  luta  pela eficácia do nosso Ensino considero, como a generalidade dos portugueses, que a sobrevivência de Portugal como nação irá neste mundo globalizado repousar cada vez mais , no nível cultural e profissional que possa ser alcançado pela nossa juventude .
 

Um contributo enviado por: Mário Ribeiro.



publicado por GP/PSD às 09:41 | link do post | comentar

Ao longo dos últimos três anos, a área da educação tem sido seguramente aquela que mais tem sofrido com as tropelias do Partido Socialista e dos seus dirigentes e governantes.
Com efeito, e ao invés do que (auto)proclamam o Senhor Primeiro-Ministro e a Senhora Ministra da Educação, aniquilou-se o que havia de bom e positivo na escola pública e deitaram-se abaixo práticas pedagógicas que - não sendo obviamente perfeitas e ideais - eram melhores, mais fiáveis e mais respeitadas e respeitáveis do que aquelas a que somos sujeitos e com as quais somos obrigados vivemos hoje em dia.
Com efeito, enquanto professor (que trabalha no Ensino Particular e Cooperativo, esclareça-se), preocupa-me tudo o que foi feito para degradar a educação no nosso país, mas preocupam-me sobretudo alguns aspectos relativos ao sistema de ensino.
 

 
Contributo enviado por: Carlos Pereira



publicado por GP/PSD às 08:00 | link do post | comentar

Quinta-feira, 02.10.08
Permito-me trazer à colação um dos ingentes problemas a que se dedicam os peritos das Ciências ditas da Educação: devemos ou não sujeitar crianças e adolescentes a essa tortura monstruosa que no século dezanove se aplicava nas escolas e que dava (e dá) pelo nome de EXAMES?
Mas claro que não, diz a maioria daqueles preclaros especialistas. Exames para avaliar o que os alunos aprenderam? Mas isso que importa? Vamos submetê-los a umas horas de um enorme stress, capaz de os traumatizar para o resto da vida. Se na vida não há stress, para quê obrigar os jovens a saber o que isso é? E porventura podemos avaliar alguém só por essa simples vertente? Façamos sim avaliação contínua, durante o ano lectivo. Essa ainda pode valer alguma coisa. E há imensas outras competências que não se podem avaliar num exame e são pelo menos tão decisivas para triunfar na vida como os conhecimentos adquiridos sobre qualquer matéria, seja Português, Inglês, Matemática, História, Filosofia...
E sabemos, ou julgamos saber, que os povos verdadeiramente avançados já há muito acabaram com os exames... a Finlândia, por exemplo, ao que por aí consta. É por isso que os jovens finlandeses andam todos felizes e nunca, mas nunca mesmo, fazem disparates nas escolas.

Contributo enviado por: José Manuel Polido



publicado por GP/PSD às 23:00 | link do post | comentar

Como é amplamente sabido, o Governo, através do Ministério da Educação, pretende implementar uma prova de ingresso na carreira docente, inserindo isso no seu discurso mais vasto, demagógico e falso de um reforço da qualidade da educação e, portanto, dos seus profissionais. Mas será que tal prova de ingresso tem justificação? Vejamos:
Em primeiro lugar, com a introdução de uma prova dessas, o Governo lança a desconfiança sobre a qualidade das instituições de ensino superior que ele próprio certifica, em vez de reforçar os mecanismos de aferição de qualidade dessas instituições! Depois, há outras questões que levantam sérios problemas, a propósito da prova. De acordo com o novo Estatuto da Carreira Docente, as pessoas que quiserem apresentar-se a concurso, terão de ser possuidoras de habilitação profissional para a docência, isto é, terão de ter feito a via educacional que inclui um estágio, ou seja, a prática pedagógica supervisionada, no âmbito da qual, foram avaliadas científica e pedagogicamente e aprovadas! Sendo assim, que sentido tem uma prova de ingresso na carreira docente? Nenhum! Aliás, veja-se esta coisa tão estranha e paradoxal: o artº2 do Dec.Regulamentar 3/2008, de 21 de Janeiro estabelece que a prova de avaliação de conhecimentos e competências destina-se a quem, sendo detentor de uma habilitação profissional para a docência pretenda candidatar-se ao exercício de funções docentes (…). Quer dizer, o próprio decreto sobre a prova reconhece que os que a vão fazer têm habilitação profissional para a docência! Então, para que vão fazer a prova? 

Um contributo enviado por: Pedro Miguel Almeida



publicado por GP/PSD às 15:10 | link do post | comentar | ver comentários (1)

O grande debate que tem vindo a ser travado nos últimos anos acerca da educação, é entre aqueles que defendem o modelo ensino público centralista, em que a responsabilidade pela educação cabe em primeiro lugar ao Estado, e aqueles que defendem a liberdade de escolha na educação, porque acreditam que essa responsabilidade cabe em primeiro lugar às famílias .

No modelo de ensino público centralista que ainda hoje vigora nas escolas portuguesas, existe uma distinção rígida entre as escolas públicas e escolas privadas. Neste modelo de educação, todas as escolas públicas são administradas pelo governo, e as pessoas que lá trabalham são funcionários públicos. As escolas são muito semelhantes entre si, e obedecem a regras rígidas determinadas centralmente pelo Ministério da Educação, e os alunos são obrigados a frequentar a escola da sua área de residência. Por outro lado, existem as escolas privadas, que gozam de alguma autonomia face ao Governo. O financiamento é no entanto privado; cada um pode matricular os seus filhos onde quiser desde que possua os recursos financeiros necessários e a escola os aceitar .
 


Contributo enviado por: Bruno Correia (MBC)



publicado por GP/PSD às 13:25 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Os professores andam desmotivados. Perdidos em tanta legislação incompreensiva e inútil. Apanhados numa avaliação complexa, burocrática e ineficaz! Todos os dia chegam às escolas novas normas que só servem para tapar buracos! Ninguém se entende! Ninguém percebe o que o legislador quis dizer! Tudo é imposto, nada é discutido!
O papel do professor deixou de ser ensinar, a função ensinar passou quase a ser vista como depreciativa. Passámos a preencher documentos e mais documentos, que nunca têm fim, a gastar papel em impressores a funcionarem em série, a encher dossier, o portfólio bonitinho. E é este o nosso trabalho!
Os avaliadores não têm, muitas vezes, competências técnicas para o fazerem. Uns demitem-se, outros minimalizam a função!
A Escola não tem hoje um clima de respeito e educação, é um espaço de medo e angústia! Tudo o que fazemos parece que vai ter uma consequência que se vira contra nós! Temos o sentimento que tudo o que façamos não é nunca suficiente, que não tem qualquer resultado, tudo parece arbitrário!
Criou-se o sentimento que o excelente, é uma pérola muito rara e excepcional, não é para os melhores mas já está predestinada, nunca seremos nós professores o seu alvo!
A escola, os prefessores, os alunos, a comunidade estão de rastos!
Um contributo enviado por: Paulo Antunes



publicado por GP/PSD às 12:25 | link do post | comentar | ver comentários (1)

A experiência dos parceiros privados com ou sem fins lucrativos - Empresas, IPSS e Associações de Pais
 
Sendo as Actividades de Enriquecimento Curricular, um fruto da filosofia de escola a tempo inteiro, filosofia essa que procura mitigar as consequências de um sistema social que vai acantonando o tempo, o valor e a possibilidade de viver a família - são elas mesmas mais um fruto de uma ideia que se torna compreensível perante os problemas sofridos pelas famílias, sendo contudo mais um exemplo de uma má aplicação, fruto de impreparação, irreflexão, mercantilismo da educação e contabilidade "tacanha".
O modelo vem exigir tudo a todos os intervenientes no processo, com muito poucas garantias por parte da Tutela:
 
1 - Financiamento - A lógica de contabilização "por cabeça" e não por turma para assim atribuir os financiamentos, tornam quase sempre o resultado pedagógico insuficiente, quando não antagónico ao trabalho desenvolvido pelo professore titular de turma no dia a dia. Isto porque  com os espartilhos financeiros que o próprio projecto contém, os promotores e parceiros são frequentemente postos perante a necessidade de limitar a qualidade da oferta de contratados, conteúdo pedagógico e meios auxiliares de apoio às actividades. Se o objectivo é a escola a tempo inteiro, com regras de controlo de ausências equivalentes ás do período lectivo e numa lógica de serviço universal, não se entende que o financiamento não seja pela universalidade dos alunos da escola, mas somente pela "cabeça" dos que se inscrevem;
 

Contributo enviado por: António Lopes



publicado por GP/PSD às 11:49 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Temas

100% aprovações

apresentações

avaliação das escolas

avaliação: notas dos alunos

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contributos

custos com retenções

debate

declaração

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facilitismo

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