No Mundo em que vivemos, a Educação tem um papel vital, que deverá permitir aos cidadãos um crescimento nas suas diferentes dimensões. Deve ter lugar em diversos espaços que vão para além da escola e que cada vez mais deve ser concretizada ao longo da vida.
Mas o primeiro, e principal espaço educativo, é a escola, e é obrigação do Estado proporcionar a todos os cidadãos uma sólida formação de base, capaz de garantir o justo e livre acesso dos jovens à Educação, como forma privilegiada de ingresso numa carreira promissora, e acima de tudo de uma salutar inserção social.
É também na escola que os professores têm um papel fundamental na educação dos alunos. Casos há, em que os professores são até a única pessoa que pode educar o aluno. O papel do professor na sociedade é muito importante, mas hoje em dia, os próprios professores parecem, por vezes, não se aperceber disso.
Todos os anos se fala muito no concurso dos professores, e a propósito disso sublinho o problema que há em relação aos destacamentos. Existem vários pedidos de destacamento falsos (com atestados falsos), de professores que querem ultrapassar "pela direita" os colegas. Assim, há professores com problemas e deficiências aos quais não é dado o destacamento, em detrimento dos tais "falsos".
Ora, como podem estes "falsos" professores, sem princípios, sem valores e até sem escrúpulos, ensinar seja o que for às nossas crianças e aos nossos jovens. A escola não se esgota nos livros, programas ou notas. É muito mais do que isso, ou pelo menos, deveria ser.
Exige-se uma mudança na maneira de pensar de todos os intervenientes no processo educativo (Tutela, Professores, Alunos e Encarregados de Educação). É preciso dar à Educação o valor que esta realmente tem na vida de um jovem, valor esse que é muito maior do que qualquer objecto material – como o "Magalhães" – que se lhe possa oferecer.
É necessário tomar medidas que se mostrem fundamentais para que possamos proporcionar uma Educação com qualidade às crianças e aos jovens. Eles que são o nosso futuro, e merecem ter algo mais do que uma mochila carregada de livros ou um computador. Mais uma vez, a Educação não se esgota nos livros, programas ou notas, é muito mais do que isso.
Urge então, apostar na Educação como o pilar de uma comunidade equilibrada, tomando medidas diversificadas. Apostar numa política educacional baseada na igualdade de oportunidades, na liberdade e na solidariedade para que se assegure a todos os cidadãos, o desenvolvimento integral e harmonioso das suas potencialidades e a possibilidade de contínuo aperfeiçoamento, de acordo com os seus desejos e as necessidades comunitárias.