7 comentários:
De Hugo Mendes a 21 de Outubro de 2008 às 12:36
Caro Agnelo Figueiredo,

Aconselho uma consulta a um documento publicado pela OCDE este ano, intitulado "No More Failures
Ten Steps to Equity in Education". Entre as páginas 94 e 99 pode encontrar uma série de medidas pedagógicas experimentadas com sucesso numa série de países que não implicam - ou melhor, que evitam - a segregação dos alunos em turmas diferentes. Essas são as reais solução do futuro.

Cumprimentos
Hugo Mendes


De Agnelo Figueiredo a 22 de Outubro de 2008 às 00:47
Obrigado pelo comentário e pelo conselho, Hugo Mendes

Sabe, eu conheço as medidas a que alude. Conheço-as. Sei bem a segregação a que conduzem: PCA's, CEF's, PIEF's...
Mas poderíamos evitá-la, não?


De Maria a 22 de Outubro de 2008 às 09:38
E o Sr.Hugo Mendes
poderia fazer o obséquio de resumidamente explicar, em linhas gerais, de que consta esse milagre das "novas medidas pedagógicas"?

Agradecendo desde já,
os melhores cumprimentos,
Maria


De Anónimo a 22 de Outubro de 2008 às 10:47
Por outro lado, também não faz sentido ter turmas de 3º ano com uns matulões de 12... são questões complicadas, que me parecem devem ser decididas caso a caso, em conselho escolar.


De Maria a 22 de Outubro de 2008 às 13:06
«PCA's, CEF's, PIEF's...»

...Já percebi. E confirmo, por experiência própria, que isto pode segregar tanto quanto as turmas diferenciadas e o pior:
Não produz efeitos na transformação das mentalidades dos alunos (e dos seus Pais...).
Salvo raras excepções, continuam desinteressados, a faltar, a não querer adquirir hábitos de trabalho e de civismo, frequentando esses cursos só para ter o básico ou o sec. acabado e sabendo que as perspectivas de um futuro emprego com o minimo de qualidade profissional será uma miragem.


De Ricardo Oliveira a 23 de Outubro de 2008 às 21:39
Aparentemente, hoje em dia o problema que a actual equipa do ME quer resolver sem saber como é a própria escola. A escola em si, todos quantos nela trabalham e o que lá se aprende (com exepção das horas de recreio) é traumática para os meninos, que ainda por cima têm de lá ir, quer queiram quer não.
Que profunda patetice!! A Ministra assemelha-se a um ET em relação à educação. Com todos os Zé's e NEE's misturados/abandonados numa escola regular, com alunos regulares e com professores regulares, ainda alguém tem ideia de que é bom para eles ou para os outros. A resposta é NÂO!! A escola não deve segregar, mas de há um tempo para cá, parece que "não segregar" é sinónimo de tudo menos de respeito pelos pr´prios desgraçados que são cada vez mais votados ao abandono na escola pública de norte a sul do país. E não me refiro apenas aos que têm dificuldades, pois mesmo os outros acabarão inevitavelmente por se perder, não vão os pais estarem atentos...


De M. L. Ferreira a 23 de Outubro de 2008 às 22:47
Certamente que se for sempre acautelado o risco dos alunos poderem vir a ficar num ano de ensino "desajustado", haverá muitas possibilidades de não abandonarem o sistema de ensino e não menores probabilidades de terminarem a licenciatura ao mesmo tempo que os "amiguinhos"... O que interessa é não "parar na roda" (como hoje a Ministra afirmou...).

-"Não sei por onde vou, mas sei que não vou por aí…” .

Cumprimentos, Eng. Agnelo.


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