O líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel, disse que o princípio da avaliação dos professores já esteve em vigor na década de 90 e que foi abolido pelo Governo socialista de António Guterres.
Durante o debate de um projecto de lei do PSD para suspender o actual modelo de avaliação, Paulo Rangel referiu que "antes dos governos PS presididos por António Guterres existia já um modelo de avaliação e de progressão que impunha provas públicas de acesso ao topo da carreira".
"E foi, na altura, o Governo PS que terminou com essa exigência para a progressão, sem que ninguém o tivesse pedido ou reclamado", acrescentou o líder parlamentar do PSD.
Paulo Rangel quis sublinhar que os sociais-democratas são a favor do princípio da avaliação dos professores: "O princípio é bom e é correcto, mas o modelo em questão é mau e é impraticável. E mais: foi apenas reintroduzido, pois tal princípio já estivera em vigor na década de 90".
Por outro lado, na sequência da intervenção do ministro dos Assuntos Parlamentares, o líder parlamentar do PSD criticou a ausência da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, no debate de hoje.
"Todos sabemos que esta é uma questão política, mas a ministra é membro de um órgão de soberania e é uma política. Não aparece há mais de um mês, foi aqui poupada mais uma vez ao combate. Estão a esconder a ministra", acusou.
Paulo Rangel qualificou o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, de "ministro polícia", alegando que "teve a função de vir aqui policiar os deputados do PS" que poderiam votar a favor da suspensão da avaliação dos professores.
Contestando o "tom" da intervenção de Augusto Santos Silva, que considerou ser "de política rasteira", o líder parlamentar do PSD concluiu que "passou a ser o ministro dos assuntos anti-parlamentares".
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