A realização dos exames nacionais no final do anterior ano lectivo esteve envolta em polémica.
Conheceram-se relatos inéditos até então: alunos a denunciarem a excessiva “facilidade” das provas. A senhora Ministra da Educação afirmou que estes “estavam entusiasmados por estarem a falar para as televisões depois de exame que lhes tinha corrido bem”.
Associações científicas e professores clamaram por rigor e exigência nas provas.
A Ministra da Educação, por outro lado, tentou descredibilizar a competência científica dos que criticavam a excessiva facilidade das provas externas.
João Miranda, do Blog “Blasfémias”, adivinhava: “Prevê-se grande sucesso a matemática” , comentando a posição da Associação de Professores de Matemática (APM), que considerou hoje que o exame nacional de 9.º ano da disciplina foi o "mais fácil" desde que a prova existe.
Já o "Insurgente", por André Azevedo Alves, comentava dizendo “Mais um problema estatístico em vias de resolução”. Carlos do Carmo Carapinha, no "31 da Armada", ironizava com as reacções da Ministra da Educação: “é só mais uma opinião, claro (…) O que dirá a Sra. Ministra disto? Nada. Como diz a própria, a Sra. Ministra não tem que comentar «opiniões»”
Conhecidos os resultados dos exames, Paulo Guinote, do "Educação do meu umbigo" e Rui Castro, do 31 da Armada ironizaram em sintonia: “O milagre das rosas” e “São rosas, senhor, são rosas” .
No Atlântico, Paulo Pinto Mascarenhas denunciava o objectivo: “Exames para as estatísticas Europeias”.
resultados sem comparabilidade
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